tag:blogger.com,1999:blog-22685377.post1349965727626187757..comments2024-03-07T09:23:54.717+00:00Comments on raparigas como nós: pratica o desapegoSílvia Silvahttp://www.blogger.com/profile/11720979117479296494noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-73756788801731031292014-08-27T16:13:42.504+01:002014-08-27T16:13:42.504+01:00ler o teu texto e os restantes comentários é uma e...ler o teu texto e os restantes comentários é uma espécie de terapia para o que me aguarda... <br /> a minha mãe faleceu há 3 anos e o meu pai em breve vai mudar de casa. É esperado que eu ajude a empacotar tudo aquilo que me parece intocável... para começar vou pensando que necessito de uma pedra no lugar do coração e de uma overdose de apatia para não sucumbir à dor...Ana Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/07231106682422551889noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-18546469559829285822014-08-25T22:48:09.391+01:002014-08-25T22:48:09.391+01:00Olá Sílvia, já cá vim várias vezes ler este teu te...Olá Sílvia, já cá vim várias vezes ler este teu texto e o da Rita. A minha mãe já partiu há 15 anos, e embora já tenha conseguido dar várias coisas que lhe pertenciam, outras continuam lá em casa, quase como esqueletos nos armários. Como tu, lembro-me dela todos os dias, portanto não preciso de guardar nada que tenha sido dela. Mas enfim, lá estão...Vou pensar muito a sério em tudo que aqui li. Beijinhos e continuação da melhoras. Valhttps://www.blogger.com/profile/16737032852304608209noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-12977506017198637862014-08-23T23:58:51.670+01:002014-08-23T23:58:51.670+01:00Sílvia, primeiro que tudo não sabia que estavas co...Sílvia, primeiro que tudo não sabia que estavas com esse problema, desde já te desejo as melhoras, mas visto dares a parecer esta mulher cheia de força, tenho a certeza que vais dar a volta por cima. Além disso, cada vez mais pratico o desapego, principalmente em coisas como roupas, ou calçado. Não me interesso pelas coisas e acabo sempre por achar que tenho de mais. Vou cuscar agora os links que por aqui deixaste. Um beijinho.Vanessahttps://www.blogger.com/profile/12740714576625681126noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-83655227975388633282014-08-23T09:59:17.091+01:002014-08-23T09:59:17.091+01:00Olá. A minha mãe também morreu em 2007, desde entã...Olá. A minha mãe também morreu em 2007, desde então o processo de me desfazer das coisas dela [nossas] tem sido longo e difícil, incluindo três viagens intercontinentais e a venda da casa onde passei grande parte da minha vida. Tudo parece ter carga sentimental, tudo, principalmente porque há objetos de outras pessoas que já se foram. O que a Sara Gomes disse que faz é o que muitos aconselham a fazer - tirar fotos. Eu guardei um pouco de tudo, mas bem pouco em proporção a tudo, um ou dois brinquedos da infância, tentei eleger o que fosse mais emblemático, mas ainda sinto pontadas de dor ao me lembrar de coisas que queria ter passado à minha filha, por exemplo. Mas, no fundo, fundo, sei que é bem isso - os objetos trazem lembranças, mas não quem se foi de volta. E a minha filha tem as coisas dela e todas as minhas e as do pai e dos avós paternos, ou seja - é muita coisa. Racionalmente sei de tudo isso, mas o desapego é mesmo o meu maior desafio. Sempre é bom ler textos assim, sinto-me menos neurótica e sozinha com essa angústia.<br />Um beijo!Danihttps://www.blogger.com/profile/14006333924269183485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-91005129484859270572014-08-22T10:32:47.155+01:002014-08-22T10:32:47.155+01:00Pois! É um facto que custa imenso deitar as coisas...Pois! É um facto que custa imenso deitar as coisas, que nos tocam emocionalmente, no lixo. Chamem-me maluca, mas agora adoptei uma forma de tornar o processo menos difícil: fotografo antes, deito no lixo depois. Do meu primeiro filho guardei praticamente tudo do primeiro ciclo… do segundo guardei algumas coisas. Agora com o terceiro filho a entrar no primeiro ano e com a mais pequenina a caminho dos 2 anos, apercebi-me (do que já era óbvio há muito tempo) de que não posso continuar a guardar. Guardo um ou outro desenho que sobressaia, uma ou outra composição (gosto de ler o que escrevem sobre a família, as férias, o Natal…), e fotografo alguns trabalhos, a parte da frente dos teste (com as notas ;) e pouco mais. E assim ficam algumas coisas armazenadas, com o prazo de vida um bocadinho mais estendido, mas a ocupar espaço digital, não físico!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/14819862919455930595noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-43705227814415610912014-08-22T00:11:12.882+01:002014-08-22T00:11:12.882+01:00Maravilhosa partilha!
Maravilhosa partilha!<br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/10671035562323710016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-68740213724598084852014-08-21T18:29:59.899+01:002014-08-21T18:29:59.899+01:00Já sigo o blog da Rita há algum tempo e, numa atit...Já sigo o blog da Rita há algum tempo e, numa atitude ainda muito 'de aprendiz', espero fazer da prática do desapego o meu modo de estar na vida. Temos de perceber que, sendo uma prática, não se conquista de um momento para o outro nem de uma forma brusca. Precisamos de tomar consciência plena do que é ou não importante, de forma emocional, e essa é a tarefa mais difícil. Não se consegue do nada, aprende-se, constrói-se a passos curtos. <br /><br />Podemos também ficar apegados a alguma(s) coisa(s). Não faz de nós 'guardadores' mais ou menos obsessivos. E aqui incluo não só os objectos, as coisas materiais, mas também o gigante mundo de relações pessoais a que nos ligamos de forma às vezes descontrolada e das quais sentimos dificuldade de nos desapegar, mesmo sabendo que já não são importantes para nós. Deixo aqui um texto que poderás gostar de ler e que explica isso mesmo: http://asnovenomeublogue.clix.pt/2014/08/do-sentido-das-coisas.html<br /><br />A história que partilhaste é absolutamente comovente e esclarecedora da prática do desapego, sobretudo quando esta mexe com memórias de pessoas que já não estão entre nós. Dói, mas faz parte da viagem. <br /><br /><br />Espero que corra tudo pelo melhor, Sílvia. Um passo de cada vez, tanto na recuperação como na procura pelo desapego.<br />Um beijinho!Carla Sousahttps://www.blogger.com/profile/16449478971014813293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-53223760908531842322014-08-21T18:10:33.320+01:002014-08-21T18:10:33.320+01:00Que texto tão bonito. Parabéns. Emocionou-me.Que texto tão bonito. Parabéns. Emocionou-me.Cacohttps://www.blogger.com/profile/06221947960152127358noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22685377.post-24421697380861742682014-08-21T17:27:18.950+01:002014-08-21T17:27:18.950+01:00O desapego é um processo muito difícil. A relação ...O desapego é um processo muito difícil. A relação com as coisas faz parte do ser humano, atribuímos valor simbólico aos objectos e temos que aceitar isso. Aceitando isso ficamos prontos para dar o passo seguinte, que é livrarmo-nos do que nos está a pesar. E é mesmo assim que se começa: pelas gavetas da cozinha, da casa de banho. A cozinha foi o primeiro espaço que arrumei e mesmo assim custou-me, porque tinha há anos coisas que achava que ia precisar. Primeiro, tive que assumir que não ia nunca ter o estilo de vida que pensava que teria quando as adquiri. Até ao arrumar armário de cozinha temos que passar por epifanias dolorosas. Dolorosas primeiro, depois é só alívio. Dois anos depois de ter começado, ainda dou por mim a passar por desapegos que demoram. Debati-me muito tempo com objectos - alguns foram, outros ficaram. Li não sei onde que devemos ficar com as coisas que são úteis ou nos dizem muito. Não vou fazer qualquer juízo sobre se deves ou não ficar com essa jarra. Daqui a uns tempos, serás capaz de tomar uma decisão. O que sei dizer é que o alívio do desapego é uma sensação muito boa. E se é boa é porque fizemos a coisa certa. As coisas não definem quem somos, mas há coisas que gostamos de ter por perto, não há mal nenhum nisso. O que é preciso é perceber quais são elas, entre tantas coisas que acumulamos, guardamos, mantemos. Força nesse percurso, tenho a certeza que vai correr bem. Escrever sobre isso ajuda mesmo, eu bem sei! BeijinhosDorahttps://www.blogger.com/profile/17012937187209527713noreply@blogger.com