feiras francas no porto

27.3.10
feiras francas portofeiras francas portofeiras francas portofeiras francas portofeiras francas portofeiras francas porto

hoje andamos por , a passear, a ver, a fotografar (e a comprar!). o evento das feiras francas no palácio das artes no porto está muito bem estruturado e conseguido, misturando diferentes projectos de áreas tão distintas como a iluminação, instalações artísticas, mobiliário ou food design, tudo isto acompanhado por uma boa música ao vivo num espaço único e digno de visita por si só. tudo isto fez com a que a nossa manhã estivesse muito, mas mesmo muito bem empregue.
para saber mais sobre o projecto e os participantes visitem o blog ou o site da fundação da juventude.
para a próxima edição, a loja de estar também lá vai ESTAR:)

novembro de 1971

26.3.10

há coisas que por mais que procuremos nunca mais voltam a ser as mesmas. as pessoas não são as mesmas, os lugares estão diferentes, os cheiros mudam, o sabor é outro. eu tenho muitos motivos para ser saudosista e isso faz-me ter a certeza de que sou feliz, mas estou constantemente agarrada ao passado e aquilo que um dia foi certo para mim, mesmo já não o sendo.
no outro dia deitei a minha filha no meu colo e percebi que já não cabia deitada em posição de bébé. então finalmente conclui que ela tinha crescido e que aquela fase estava claramente a terminar.
e de repente invade-me a saudade, não de ter um bébé de colo, mas de alguém me pegar a mim ao colo.
é como se nunca tivesse crescido o suficiente...

celebrating spring

21.3.10
na loja de estar estamos a assinalar a entrada da primavera com três lindas malas de bicicleta que vão, com certeza, pôr muita rapariga portuguesa a dar ao pedal:)
ou melhor, três raparigas portuguesas, porque afinal só temos mesmo três:
mala de bicicleta [1]: base laranja
mala de bicicleta [2]: base rosa
mala de bicicleta [3]: base amarelo torrado

i can see clearly now

back to basics

20.3.10
back to basicsvende-seback to basics

ando cansada do livro das caras, do pássaro falador, do correio g e das suas buzinadelas (excluo daqui o flickr, porque nunca me canso dele e porque não encontro nenhuma tradução à altura). por vezes parece que já nem consigo viver sem isso, mas ultimamente apetece-me desligar por longos períodos para dar espaço a outras coisas que ficam esquecidas entre dezenas de mails por ler e responder e milhares de pensamentos que me correm a cabeça em cada 2 segundos aliados às centenas de imagens que os meus olhos consomem enquanto os pensamentos voam. vou ali dedicar-me ao ócio familiar, que é como quem diz construir a casa dos legos pela vigésima vez:)
mas o que me apetecia mesmo era ir ver um filme num grande ecrã, preciso de um tele-transportador!

nuvens musicais

18.3.10
Guestroom004 by mararq


ando a ouvir as nuvens musicas da marta. gosto deste conceito. acho que era o que me andava a faltar no ambiente virtual.
aqui.

"deixar de lado o receio de fazer figura de parvo"

14.3.10
housea nossa praiapraiahome

apesar de ter estado um fim-de-semana de sol e as minhas fotos serem um reflexo disso mesmo, não foi o bom tempo que me trouxe aqui hoje.
estava a ver o blog do 'alfaiate lisboeta' que apesar de não ser um blog que visite regularmente, nem que siga atentamente, cada vez que por lá passo, fico a gostar mais um bocadinho. não é uma ideia original, mas é uma ideia cada vez mais bem conseguida, com qualidade e muito bom gosto, e acima de tudo com algumas palavras que me fazem parar para ler (e isso já não me acontece em muitos blogs, confesso).

"Porque acredito que, com peso conta e medida, é da capacidade de deixarmos de lado esse mesmo receio que muitas conquistas são feitas. Porque é de figuras, mais ou menos parvas, que este blogue é feito. Mas já que as faço, que as faça com estilo. O parvo já se sabe…sou eu, o estilo é com este senhor...com os cartões deste senhor"

e foi esta frase que me fez parar para pensar, porque eu já não partilho muitas das minhas ideias e pensamentos porque geralmente sinto que estou a fazer figura de parva, e porque, sempre que o sucesso aparece por estes lados, na plateia da frente não estão amigos nem conhecidos nem familiares, mas sim um conjunto de anónimos do outro lado do mundo. isto sem qualquer descrédito para com esses nem com os outros, mas porque é mesmo assim, e ainda bem que o é.
para se avançar é preciso arriscar e fazer muitas figuras de parvo e viver com a sensação de que ninguém compreende o que queremos dizer, mas acima de tudo temos de ter convicção de que essas ideias e essas figuras são válidas e acreditarmos sempre, mas sempre em nós próprios e não nas opiniões dos outros que se baseiam nas suas experiências e projecções de vida, nada mais.

algures no mundo

7.3.10


ultimamente o que mais me tem ocupado na loja (para além de todo o trabalho de manutenção diário) são mesmo as caixas de música. como a sandra diz "saem como pão quente" e eu, cuja tarefa de embalar me coube, tenho sempre de garantir que a música certa segue para a pessoa certa. por isso, para além de verificar obsessivamente nomes e moradas, verifico sempre também se a música é mesmo aquela. e isso faz com que ouça as melodias do foradacaixa® vezes e vezes sem conta. lá está, um trabalho que pode parecer monótono, mas que não me custa nem um pouco fazer. ainda mais a saber que alguém algures no mundo vai receber e deliciar-se com estas lindas notas.
hoje, a última a enviar vai ser esta:

2 anos


2 anos, originally uploaded by silvia - raparigascomonos.

e assim num abrir e fechar de olhos ela já tem dois anos.
agora resta-me começar com o discurso dos "cotas" e dizer: 'ah, o tempo passa a correr, daqui a nada está na universidade, e nós é que estamos velhos'.
ah ah ah, não fosse isto sinónimo de uma das maiores felicidades da minha vida, poderia começar já num pranto.
a verdade é que a mim me parece que ainda ontem cheguei do hospital e que ainda me estou a habituar a tudo isto, mas a verdade é que muitos dias já se passaram e ela cresce a olhos vistos e transformou-se na mais bela menina que o mundo já viu!
e mais nada:)
parabéns para a lígia!

a vida não chega

4.3.10
fly

tenho tanto por ver, tanto por fazer, tantas vidas para arrumar, livros para ler, beijos e abraços para dar, sol para apanhar, gargalhadas para soltar, banhos salgados a tomar, palavras para dar, sonhos para concretizar, projectos para começar, ideias para realizar, fichas para gastar...que a vida não chega!

nos dias escuros | in the dark days

2.3.10
escuridãoescuridãoescuridãoescuridão

48 horas sem luz fizeram-me concluir rapidamente (diga-se, na primeira meia-hora) que eu, NÃO SEI VIVER SEM ELECTRICIDADE!
eu sei que o mundo padece de maiores males do que o meu, mas 48 horas iam me levando à perfeita loucura. qual "meninos à volta da fogueira, qual quê", depois dos portões ficarem encravados e nem sequer conseguirmos sair de casa, de ficar sem bateria nos telemóveis nem qualquer tipo de ligação ao exterior (refira-se internet!!!!), rapidamente se foram acabando os mantimentos (quero dizer comida) e eu de um momento para o outro quase me transformei numa mulher das cavernas (sem tomar banho pela falta de água própria para a minha pele, ou seja quente!) pronta para saltar ao pescoço de qualquer ser da EDP que passasse nas redondezas! ok, é melhor parar por aqui, ou então isto vai ficar rude:)
no entanto, chegou a hora de me enaltecer: e não é que eu até sou uma óptima cozinheira??? no escuro, bem escuro, só com a luz do fogão, fui capaz de juntar ingredientes de um frigorífico "cego" (sabiam que quando falta a luz aquela parte de abrir o frigorífico e plim, faz-se luz, deixa de existir? pois é!) e fazer altas mistelas de sei lá bem o quê para promover pelo menos três refeições familiares? (atenção, com refeições familiares quero dizer massa com atum e tomate e coisas do género, não vamos exagerar), hein? que tal? quantos de vocês conseguiriam distinguir uma courgette de um pepino no meio da escuridão?:):D
e a grande descoberta artística do fim-de-semana foi que a minha máquina fotográfica é um génio! não é que até sem luz ela consegue disparar e apanhar um qualquer raio luminoso que escapa ao menos treinado olho humano? pois é, essa foi a única cá em casa que não ficou sem bateria! sorte a dela, porque eu pifei!