Parar para respirar

22.7.14
Praia com estilo é outra coisa! #carvoeiro #casamaurana #vale de centianes #praia Estou pelas terras do Sul, do calor e do mar transparente, da nossa casa, da família e do peixe escalado. Não contava desaparecer assim sem dizer nada estes dias todos, mas saí à pressa e depois não tive internet com qualidade suficiente nem tempo suficiente para passar por aqui.

Para mim esta pausa, o desligar os cabos, ficar sem internet é essencial, preciso de espaço para respirar para poder renovar o corpo e a cabeça.

E como está a correr bem!

Volto em breve, carregada de boas energias e fotos giras que tenho feito nas minhas caminhadas matinais!

Mudar é bom e não é só na Internet!

Bons dias de Verão pessoas, 'vemo-nos' em breve!

Caminhos que valem a pena percorrer. #carvoeiro #casamaurana #algarseco #algarve 

[all about playing]: uma entrevista sobre a nossa família

11.7.14

Hoje eu e a família cá de casa estamos ali no blog pinknounou, onde a simpática Ana me fez algumas perguntas sobre as miúdas giras cá de casa e os nossos hábitos enquanto família.
Querem espreitar? É aqui.

inspiração para a Maura

9.7.14
(todas as fotos via Kid & Coe)

Este ano os nossos dias na Maura foram poucos e muito atribulados, por isso os meus objectivos de recuperação são pontuais e dirigidos para detalhes e essencialmente arrumação de roupas e louça.
Isso e ir procurar um tal senhor na Serra de Monchique que pelos vistos sabe como empalhar cadeiras, onde pode ser que finalmente consiga consertar alguns assentos rotos, será?

São casas como esta que me fazem acreditar que a recuperação do que existe vale a pena. Claro que aqui toda a casa foi intervencionada, nota-se bem no bom estado de tudo, mas mantiveram as características originais da casa. E eu quero isso.

Mas tem sido difícil: sempre que peço orçamentos para arranjar o chão de madeira ouço 'mais vale arrancar tudo e meter flutuante'....flutuante? A sério? Não.
Estes armários não têm remédio, vai ali ao Leroy e compra uns standard e mete aqui. Ok, prefiro ficar sem armários então, um varão chega.
Estas casas de banho é arrancar tudo e fazer de novo.
São comentários destes que ouço das pessoas que trabalham com casas e obras e coisas do género. Já desisti. Vou arranjando devagar e as coisas vão tomando forma. Não tenho dinheiro nem vontade de transformar uma casa dos anos 60 num apartamento de construtor manhoso.

Da próxima vez vou mostrar esta aos senhores que me dizem para arrancar tudo, mas provavelmente ainda vou ouvir: 'mas quem é que quer ir para aí, é tudo antiquado! onde está a televisão?'

Gostos não se discutem!

uma casa na árvore

8.7.14

Já que o sol teima em não chegar, o trabalho em não fluir e as férias escondidas por trás de uma lista de afazeres que nunca mais acaba, afinal tudo o que eu quero é ir para esta casa na árvore e ficar lá a brincar sozinha ou com o meu clube:D

Era, não era?

(via Ignant, fotografia de Natalia Vial)

from grandmother with love

6.7.14
Só ela poderia ter guardado o meu tesouro durante todos estes anos. #avo #amorFrom grandmother with love. #avo #amorFrom grandmother with love. #avo  #amorFrom grandmother with love. #avo  #amorPara lavar a alma e o coração. #avo #amor #tanque #infanciaFrom grandmother with love. #avo  #amor

Cortebel

3.7.14

No trabalho eu já dei umas quantas voltas na cabeça e na vida à procura daquilo que gosto de fazer, que sei fazer e que me podem pagar para fazer.
Nada é conclusivo e nada é final, mas há algumas coisas de que eu gosto mesmo:
- fábricas: a principal razão pela qual estudei engenharia, foi porque eu queria trabalhar em sítios onde se 'faziam' efectivamente coisas, onde as ideias e os desenhos ganhavam vida. A produção industrial é algo que, apesar de muito escuro e feio para a maioria das pessoas, a mim encanta-me;
- coisas de enfeitar o corpo: não é moda, não é design, é a arte de comunicar através da cor e das formas que escolhemos para vestir o nosso corpo;
- vintage: para quem me lê isto já um facto adquirido. Gosto de coisas com história, com vida passada, com desenhos retro, com estilo intemporal;
- comunicar: o blog trouxe-me uma das armas mais poderosas para mim nos últimos tempos, a capacidade de juntar palavras e imagens e comunicar. O que for, sentimentos, ideias, moda, não interessa, comunicar o que quero numa plataforma virtual, para mim neste momento é tão simples e imediato como falar.

Foi há alguns meses atrás que entrei, pelas mãos da minha melhor amiga de sempre, na Cortebel e fiquei maravilhada com as botas, as sapatilhas, os tecidos, as solas e o armazém carregado de calçado antigo que nunca chegou a ser usado (há quem lhe chame deadstock, mas eu chamo-lhe potential sotck:D). Já tinha visitado muitas fábricas e visto muitos produtos diferentes, mas nunca senti identificação pessoal com o que estava nas prateleiras como sinto com este calçado. Gosto mesmo muito de todos os modelos, do conforto, da história e das cores que ponteiam os cantos e prateleiras daquela fábrica.

E é também por isso que hoje estou aqui, com muita alegria a contar-vos sobre a minha colaboração com esta empresa de 50 anos de existência.
Para já vamos iniciar com a gestão das redes sociais, mas há muito mais para vir e se os bons ventos soprarem ainda voltarei aqui muitas e muitas vezes a falar-vos e mostrar-vos as novidades que vamos tendo e os eventos que vamos promover.

Para já fiquem com as fotos destes 3 modelos vintage de criança que estão acabados de chegar às prateleiras das lojas 'A Vida Portuguesa' em Lisboa e no Porto e que eu acho lindos e sigam-nos no Facebook, onde podem ver muitos e muitos modelos de botas e sapatilhas novas e vintage que eu tenho a certeza que vão fazer as maravilhas de muita gente que me lê por aqui.

Fiquem atentos porque vou mostrar-vos em breve outros modelos para adulto e vai haver ofertas para os meus leitores!

Se gostarem carreguem no botão seguir e venham comigo, porque esta vai ser uma viagem que vai valer a pena!
Facebook Cortebel




(todas as fotografias deste post são da autoria de Inês Nogueira que fez a cortesia de as tirar na loja da Vida Portuguesa).

Tidy up time

2.7.14

Todos queremos casas bonitas, com flores e com quadros e com conforto físico e visual.
Mas a maioria de nós não vive nesse ambiente diariamente. As casas são confusas, dão muito trabalho e mantê-las arrumadas é uma tarefa árdua de quase 24 horas diárias. Por isso, se forem como eu, vivem mais tempo no meio da vossa desarrumação do que em ambientes de revista ou de blogs de decoração. E está tudo bem, gosto de ver as fotos na mesma, adoro apreciar casas bonitas, vibro com ambientes cheios de alma e com pessoas que o sabem fazer naturalmente.
Mas na minha vida as coisas raramente são dignas de páginas de decoração, porque o caos domina. E a entrada dos filhos na minha vida veio multiplicar esse caos.
A minha casa não é o que quero, os objectos que me rodeiam não são os que escolho, são os que fazem parte da nossa vida. Da minha, que sou uma coleccionadora e colectora de coisas velhas e que não sei deitar nada fora, do meu marido, que tem a secretária mais caótica cheia de computadores e fios do mundo, das minhas filhas, que espalham por todo o lado onde passam os seus objectos e brincadeiras, deixando atrás de si um rasto de pequenas peças, bonecas, livros, etc.
Se vale a pena combater este caos? Não. Tenho de lidar com ele e o arrumar todos os dias e por isso resta-me aceitá-lo.

Fui convidada pela Julieta Iglésias para participar no projecto Tidy Up Time, onde um conjunto de pessoas são convidadas a olhar para os objectos que as crianças vão deixando para trás, do ponto de vista da beleza e graça que essa desarrumação pode ter. Este projecto é inspirado no famoso kidswerehere.wordpress.com com a devida autorização dos seus autores.

Por isso podem seguir a minha desarrumação e a de outros pais no blog
tidyuptimekids.blogspot.co.uk e no Facebook.
E também podem participar enviando as vossas fotos!

Vemo-nos por lá!