what about now?

29.12.10
depois de uns dias offline, e de muita agitação natalícia, o que poderia parecer um tempo para parar, afinal torna-se num tempo para recomeçar. e recomeçar é muito mais difícil do que apenas continuar.
há contas para fazer, números para analisar, caminhos para abrir, novas ideias para por a funcionar e pura e simplesmente começar tudo de novo, com o dobro do gás e 10 vezes mais a energia.
inevitavelmente é tempo de olhar para trás e pensar o futuro, descobrir o que correu mal e procurar melhor.
com uma barriga que explode mais a cada dia, sinto o tempo a chegar e tudo por fazer. há muitos bebés a nascer à nossa volta e a Simone vai avisando, de hora a hora, que também está por cá.
preciso de energia e de respirar fundo...
parar é que não:D

loja de estar @ jornal público

21.12.10
foi com um enorme orgulho que no domingo comprei o jornal e li, lenta e atenta as palavras simpáticas sobre a nossa loja no jornal "o público". apesar de a nossa actividade andar muito longe da impressão em papel, continuo a sentir um gosto especial por uma fotografia imprimida e palavras escritas em papel! inevitável.
e assim terminou o fim de semana, com muito cansaço e felicidade à mistura, ambos a saberem bem.

a loja de estar na 9ª edição das feiras francas

9ª edição feiras francas9ª edição feiras francas9ª edição feiras francas9ª edição feiras francas9ª edição feiras francaseu @ feiras francas

(fotografias de sandra gouveia)

no passado sábado foi assim: BOM!
esteve um lindo dia de inverno com o porto cheio de gente a passear, e as feiras francas foram, 'francamente' um sucesso. confesso que com duas barrigas de grávida a montar um espaço de exposição tivemos de diminuir o nosso esforço ao mínimo, mas mesmo assim esteve tudo bem e o dia passou-se de forma calma e divertida.
com uma vizinhança muito simpática, na qual não deixei de fazer umas compras para mim (em breve mostro os óculos vintage que comprei na vizinha da frente, só ainda não tenho fotografias), como o chapéu da última foto que é da autoria da ema, e vários visitantes que vieram animar o dia e fazer algumas compras de natal, o dia foi cheio e muito compensador.
não apenas pela questão das vendas, mas principalmente pelo retorno que vamos recebendo de quem nos visita e nos conhece. cada vez tenho mais a certeza que o caminho que está a ser percorrido vale a pena e que eu vou mesmo por aí.
conhecemos algumas pessoas que apenas conhecia pela internet (esta tem sido uma das grandes vantagens das feiras francas, ver gente de carne e osso!), como a Isabel, a Joana e a Patrícia e tantas outras que também estavam a expor e a visitar e com quem pudemos conversar e receber um agradável 'feedback'.
as colecções da alma gémea e da otchipotchi foram um sucesso, bem como uma novidade que levamos para as feiras, e que será divulgada por aqui mais tarde.
espero voltar e rever mais vezes as mesmas caras, será um bom sinal, para a loja de estar e para as feiras francas!

9ª edição feiras francas

15.12.10


no próximo sábado, dia 18 de dezembro, das 10.00 às 22.00, a loja de estar volta às feiras francas no palácio das artes no porto.
sob o mote "à procura da autenticidade" muitos projectos da área do design, moda, pintura, ilustração e mobiliário estarão patentes neste belo edifício junto ao rio douro.
um belo programa de sábado para fazer com a família ou os amigos, com um tempo que se prevê muito agradável e com muitos outros eventos a decorrer paralelamente na baixa do porto (o flea market estará mesmo ao lado no hard club, o porto belo na praça carlos alberto, as feiras dos clérigos e galerias de paris, para além do belo comércio tradicional das ruas do porto que se encontra aberto nesta época do ano).
venham visitar-nos, dizer olá e passear no porto, uma cidade com tanto por descobrir!
até lá...

esquecidos mas não enterrados

14.12.10
Rebecca

The Green Room, originally uploaded by Little Alien is in.

Spotlight on the Past, originally uploaded by Little Alien is in.

isto é algo que eu realmente gostava de fazer, fotografar sítios abandonados, esquecidos, deixados intactos ao pó e ao vento, ter a sensação que por lá só passou a minha máquina e alguns fantasmas! porque é que eu não sou uma mulher destemida e corajosa, dada à aventura??? hummm??? I need a personal jesus!

dos meus lábios

13.12.10
dos meus lábiosjanelaartnos teus braços serei ventoall is good

porque hoje esteve sol
porque consigo achar beleza em cada esquina que contorno
porque encontro tudo o que procuro
porque acredito
porque cresces e tudo está bem
porque gosto desta música

[cork love earthenware]

colecção alma gémea
(fotografia original de alma gémea)

É com um profundo orgulho que a loja de estar apresenta ao público a colecção Alma Gémea: da união entre dois produtos nobres portugueses - cortiça e faiança - e duas grandes indústrias do nosso país, escreve-se uma história de amor com alma e design nacionais e nasce uma colecção inesquecível e indispensável nas nossas casas: whistler!

O "Whistler" é o maior e um dos mais antigos sobreiros do mundo e cresce na região portuguesa do Alentejo. Este sobreiro especial dá o nome a esta colecção em que a cortiça abraça a madeira no sobreiro com formas inspiradas na louça tradicional do Alentejo.

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Today we are very proud to present our clients a very special colection: Soul Mate. It is a range of homeware products made from two major portuguese materials and industries: Cork and Earthenware.
A true love story is written by these portuguese soul and design and an unforgetable colection is born: the Whistler!



"The Whistler" is the biggest and one of the oldest cork oak trees of the world and it's located in the Portuguese region of Alentejo. This special tree now gives name to this product range: a tea set, in which cork embraces the wood in the cork oak tree, and shapes are inspired by the traditional pottery of Alentejo.

that's just it!

11.12.10
sobre aquilo a que actualmente se chama de "handmade life" muito eu poderia escrever aqui de positivo e de negativo. mas neste caso, este vídeo e esta rapariga falam melhor do que qualquer palavra que eu pudesse tentar usar. conheço-a e admiro-a há já alguns anos através do etsy e foi talvez a primeira pessoa na qual reconheci uma capacidade artística que vai muito para além da criação ou da manufactura de uma peça de crochet. o que ela diz é mais sobre a vida e a forma como a vemos e sentimos do que propriamente sobre o processo de criação em si. e é isso, algumas palavras que descrevem tão bem alguns sentimentos que tantos de nós perseguem no seu dia-a-dia, eu pelo menos...

raparigascomonos®

9.12.10
raparigascomonos®raparigascomonos®raparigascomonos®

mais gorros na loja!

[a girl's hair]

7.12.10
chelseabridgetstellachelseanicola

O cabelo de uma rapariga conta muitas histórias e esconde muitas emoções: a ansiedade que as leva a arrumar tudo num canto escondido no cimo da nuca, a liberdade de deixar as pontas fugirem por entre os dedos e arrastarem pela cara, a loucura de o usar de forma desconcertante e desiquilibrada para um dos lados.
A Bridget, a Stella, a Chelsea e a Nicola, são quatro raparigas que a Maria nos apresentou, mas podiam ser mil! Vê-las como a Maria as vê, lembra-nos que, muitas vezes, a beleza está na capacidade de olhar como se fosse a primeira vez para algo que está constantemente diante de nós!
Venha conhecê-las...

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A girl's hair tells lots of stories and hides many emotions: the anxiety that leads them to fix everything in a hidden corner at the top of the head, the freedom that leaves some amounts of hair dancing in her faces, the madness of using it so confusing and unbalanced to one side.
Bridget, Stella, Chelsea and Nicola, are four girls introduced to us by Maria, but could be a thousand! See them as Maria sees them, reminds us that often beauty lies in the ability to look like it was the first time for something that is constantly before us!
Meet them...

e agora uma boa banda sonora para as nossas raparigas:

let the magic begin

5.12.10
durante anos fui educada para não gostar do natal.
descobri cedo demais que a história do pai natal era uma treta, ensinaram-me rapidamente que a época se associava a um consumismo exacerbado, que a maioria das pessoas o fazia por obrigação e não por prazer e para além de toda esta informação preciosa, sempre deixamos as compras para o último dia (continuo a deixar, há tradições que não se perdem), o que tornava tudo muito emocionante, que é como quem diz stressante!
mas com o passar dos anos e desta rotina louca em que praguejávamos contra a música de natal e fugíamos dos shoppings e pais natal falsos, a nossa pequena família foi crescendo e rapidamente passamos a ser 3 mulheres à beira de um ataque de nervos, o que se tornou num dos momentos cómicos do ano, em que depois das queixas do costume, tudo resultava em piadas sarcásticas sobre o natal e acabávamos a rir e a tomar café numas das cadeiras centenárias dos cafés do porto, rodeadas pelas revistas caras que a minha mãe comprava e a pensar no dinheiro que íamos gastar e que não devíamos, mas a rir...e sempre a tentar contrariar uma tendência à qual teríamos de ceder, mas com estilo e com ar de quem "é do contra"!
tenho saudades...

a verdade é que até hoje, desde que saí de casa nunca mais fiz uma árvore de natal e isso não fazia parte dos meus planos, sinceramente! era bom ser do contra:D
mas depois de vários dias de excitação com as luzes de natal nas casas dos vizinhos, com os pais natal que sobem pelas varandas (o que é isto??!!!!), com as bolinhas e os bonequinhos e as músicas de natal e as árvores de natal nas casas dos outros elementos da família, percebi que tinha chegado a hora.
não valia a pena explicar-lhe nada sobre o consumismo, nem dizer-lhe que não há pai natal (pois ela ainda nem percebeu bem o que é), nem tentar ir com ela tomar cafés e ler jornais e revistas, pois ainda não resultava.
eis que lá me decidi e fui comprar a árvore, de um metro e oitenta que carreguei sozinha ( isto é como quem diz, que eu carrego aqui dentro um ser que já me acrescenta alguns bons kilos e não ajuda a pegar na árvore) para o carro num dia tempestuoso de chuva. OK, tenho de confessar, disse umas 3 ou 4 asneiras daquelas de por pimenta na boca (ou talvez umas 10), mas lá cheguei a casa com a árvore e as bolas e as luzes.
bem...a alegria e a histeria e a felicidade da minha filha foram tantas e tão grandes, que acho que vou deixar esta história de ser do contra para mais tarde.
e viva o natal!

e agora a minha música de natal:

[time to give]

1.12.10
uma passagem muito rápida por aqui só para dizer que a loja de estar anda muito bem disposta e generosa e por isso resolveu oferecer os portes grátis para todas as encomendas colocadas a partir de agora e até dia 8 de dezembro à meia-noite, com endereço de envio para portugal!
para além disso enviamos também as encomendas já embrulhadas para quem o desejar e fazemos surpresas inesperadas aqueles amigos que estão longe e que não passam o natal connosco. basta indicar-nos o nome e morada de quem quer presentear e nós fazemos o resto.
agora é a vossa vez de dar...bom feriado!

napperonize project

29.11.10
napperonize project


























Quando duas raparigas, separadas por mais de 5 décadas de gostos, modos e costumes, se juntam com um propósito comum... o improvável acontece!
Napperonize project é a reedição de um conceito decorativo das casas portuguesas, que consiste na utilização de napperons de crochet para decoração, com uma visão de cor e romantismo que pretende abrir as portas das novas famílias a estes elementos de profunda beleza e arte, para uma nova vida que se quer sobrevivente a modas e estilos.

projecto concebido por Sílvia Silva e feito à mão por Adélia Oliveira para a marca raparigascomonos®

napperonize projectnapperonize projectnapperonize projectnapperonize project

"O mundo gira e avança e a nossa vida muda a cada dia sem que percebamos concretamente as alterações que acontecem em nós próprios. Afinal estamos juntos todos os dias, o eu e o eu.
O paladar muda, a cara altera-se, as combinações misturam-se, os gostos até já se discutem e quando um dia olhamos para trás nada é como parecia ser.
Pois comigo e com os napperons da minha família foi assim mesmo. Anos de rejeição até que um dia entraram pela porta de casa para não mais sair. De repente aquilo que me parecia o rei do supérfulo passou a ser uma expressiva forma de arte, livre de preconceitos e definições datadas, que guardo comigo como uma das heranças mais valiosas que possuo.

O napperonize project é isso mesmo, é o grito de liberdade desta forma de arte que os últimos 20 anos resolveram esconder no fundo do baú. É a junção de uma técnica centenária dominada pelo elemento octagenário da minha família - a minha avó – e a ambição de a tornar parte integrante das casas de uma nova geração de famílias sob um mote de cor e optimismo que se renova e readapta aos espaços onde a liberdade criativa e de estilos é a nota dominante.

É com um enorme prazer que apresento esta primeira colecção de peças, feitas à mão pela minha avó Adélia Oliveira sob as escolhas nem sempre pacíficas de uma neta que sonha trazer uma vida nova e diferente a estes objectos e mostrá-los ao mundo com a beleza e o destaque tão merecidos."
Sílvia Silva


(ver colecção)

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When two girls, more than 5 generations apart, with different tastes, personalities and experiences get together with one goal…the unpredictable happens!
Napperonize project is a new edition of a decoration concept of Portuguese traditional homes which consists in the use of crochet napperons in interior styling: a colored and romantic approach that opens the doors of modern family homes to these elements full of beauty and art, bringing them back to a new life that will survive fashion and styles.
project conceived by Sílvia Silva and handmade by Adélia Oliveira for the brand raparigascomonos®

"The world spins and moves forward and our lives are changing everyday without giving us space to realize all the things that are different about ourselves. After all, we are together every day, me, myself and I.
The taste changes, face changes, styles are mixed together, what we didn’t discuss before is now open to debate and someday, when we look back, nothing will look and feel the same.
Well, with me and my family’s napperons this was exactly how it was. Years and years of complete rejection until the day that, without my permission, they came into my home and never left again. Suddenly, what seemed shallow and kitsch became an expressive form of art, free of misconceptions and old definitions of good taste, became one of the most valuable heritages I own.
Napperonize project is born from the breaking through of an art expression that was kept hidden by the last 20 years on the bottom of a trunk. It is the gathering of an ancient technique well known by the 80 year old element in my family - my grandmother - and the vision to make it part of a new generation of homes, under the vibe of color and optimism which renovates and adapts to spaces where style and creative freedom are the main elements.
It is a great pleasure for me to present this first collection of small pieces, handmade by my grandmother Adélia Oliveira, under the non-pacifically choices of a granddaughter that dreams bringing a new and different life to these objects and show them to the world with all the glamour, beauty and highlight deserved. “
Sílvia Silva

[the return of otchipotchi]

25.11.10



(todas as fotografias de produtos otchipotchi são da autoria de paula valentim)

é bom ter de volta à loja as peças da paula valentim, com o seu toque delicado e a sua imagem pura, transmitem-nos uma sensação de paz e tornam a nossa loja ainda mais bonita!
desta vez vieram também as andorinhas (que são uma edição limitada e especial apenas para o natal!) e os vasos seixos. em breve haverá também a reposição dos vasos de parede, que desta vez, antes de sequer pousarem já voaram!

raparigascomonos®

23.11.10
raparigascomonos®raparigascomonos®raparigascomonos® 

na loja!

and her name is simone

22.11.10


my baby:)

[retro textiles]

21.11.10
[retro textiles][retro textiles]

novidades na loja!

21 semanas

20.11.10
21 semanas21 semanas

agora sim...grávida, grávida, grávida, a sério!
no outro dia quando me desloquei à cidade (que é como quem diz fui para o Porto) percebi finalmente o meu estado de graça e as suas implicações:)
sobe rua, desce rua, vai ali, volta acolá, até que me deparo com a bela rua de Ceuta, sempre a subir, como uma rua de jeito se quer no Porto, e a meio caminho sou obrigada a entrar num modo lento, digo quase parado, com a sensação de que nunca mais chegava ao fim da minha viagem. pois é, grávida, com peso nas mãos, a subir uma rua com chuva, não é fácil não...
assim decidi começar a andar mais devagar e a respirar mais fundo!

we have a winner

19.11.10
we have a winnerwe have a winnerwe have a winnerwe have a winner

e o vencedor é...
gracia!!!! o nosso presente de aniversário vai voar para a austrália!
estamos muito contentes com o resultado deste sorteio de aniversário. fomos muito bem recebidas e acolhidas pelo fine little day e por todos os seus leitores, o feedback foi óptimo de ler todos os dias e também ficamos muito contentes de ver por lá os nossos amigos e visitas regulares de portugal:)
parabéns ao vencedor e para os que não ganharam fica a promessa de haver mais num futuro próximo:)

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and the winner is...
gracia!!!! our birthday giveaway is going to fly to autralia!
we are so happy with the results of this giveaway. we felt so welcomed by fine little day and its readers, there was an amazing feedback to our shop and work and we were also very happy to find all our friends and clients from portugal there:)
big congrats to the winner and for those who didn't win, don't worry because new giveaways will come very soon:)

é uma rapariga:)

18.11.10


e eu estou feliz, feliz, feliz!!!!
my girl:)

house by the sea

17.11.10
da porta de entrada ao mar separa-a apenas um campo de erva e uma vista que se confunde com o horizonte.
nesta casa amarela de portas vermelhas e janelas escancaradas, o mar fala tão alto como se fosse a sua própria casa, sente-se o cheiro e os pingos de água quando ele está zangado e o sol escaldante quando tudo fica calmo e iluminado.
esta casa esteve escondida em árvores, terra e areia e eu só me atrevia a pensar como seria se pudesse ter coragem de entrar...hoje alguém entrou por mim, escancarou as portas e as janelas, mostrou o papel de parede com flores verdes e deixou o sofá mesmo no sítio onde estava o portão vermelho, o resto queimou tudo! e ela lá ficou, com as duas palmeiras imponentes do tempo em que a família se juntava nas cadeiras do alpendre e ria até o sol desaparecer.
o nº 7 de uma rua que não sei o nome, tem o mar como vizinho e as cores mais belas de toda a região, tem uma história de abandono e saudades de quem lá morou. pouco tempo lhe restará para mostrar as janelas vermelhas e o amarelo particular das suas paredes.
eu acho que ainda lá vou voltar, porque o oceano e as pedras que nos separam não são nada para mim.