#diasdefeira

29.5.15
On the Spotlight worrying about double chin! Foto de @jonisilva #reflected_stories #diasdefeira Uma das principais razões pelas quais desejei ter um smartphone (o que foi há relativamente pouco tempo) não foi o facto de ter todas as possibilidades de ligações e aplicações, mas principalmente para poder brincar com ele. Mais especificamente brincar ao Instagram.
Para mim tirar fotos na rua sempre foi uma diversão e o telemóvel é o brinquedo perfeito para isso. Desejo ter o último iphone apenas pelo facto de que faz melhores fotos, pronto, está assumido, tudo o resto me passa quase ao lado.

Mas todos sabemos que brincar sozinho não é o mesmo que brincar com amigos. E por isso foi com um sorriso aberto que aceitei o convite do Jóni, para 'irmos fazer umas fotos na rua'.
O Jóni é designer e tem um sentido estético muito apurado e as fotos dele são sempre muito boas.
Eu não sei classificar o meu sentido estético, mas aponto mais para o caótico e colorido e muito pouco pensado. As minhas fotografias são verdadeiros instantâneos em que não dedico muito tempo a olhar para a imagem, nem a acertar linhas, ou mesmo a editar.

Por isso para mim acompanhar o Jóni durante algumas horas pela rua e fazer experiências com um espelho foi muito bom. Olhar para as coisas e pensar o que poderíamos fazer naquele espaço. Afastar-me mais dos objectos e perceber os efeitos que posso obter.

Há muito tempo que sigo e admiro contas de Instagram com fotografias muito originais e divertidas como o Kitato, a Rita, a Sónia, a Carolina, a Patrícia e tantos, tantos outros, e sorrio sempre que vejo algo inusitado, as interacção fora da caixa, as perspectiva diferentes e cuidadas que tantas vezes passam ao lado de um olhar menos atento. Acho super divertido o que este pequeno quadrado de imagem nos leva a ver e fotografar.

O local escolhido foi Santa Maria da Feira, onde o Jóni vive e onde eu já passei muitas e boas horas da minha vida. Uma cidade linda, cheia de locais mágicos com cores e formas.
Usamos a #diasdefeira como uma brincadeira entre um sinal de trânsito e o facto de fazermos isto em apenas alguns dias, na Feira.

Vamos repetir. Para já convido-vos a ver algumas das nossas fotos na minha conta de instagram @asilviasilva e do Jóni @jonisilva.

E se nunca experimentaram sair apenas com o intuito de fotografar, usar objectos deslocados do seu ambiente, fazer isso com outras pessoas que gostam de fotografar, experimentem. Deixem a vergonha em casa e divirtam-se, sem barreiras mentais típicas de adulto que se preocupa com as 'pessoas que olham':D

Quando a rua e um telemóvel são um parque de diversões. • #diasdefeira #reflected_stories



música para aquecer a alma

15.5.15
Querido blog,

Continuo a gostar de ti, ando afastada mas volto sempre. O trabalho tem sido muito, bem sabes, a vida do dia-a-dia exige concentração e foco, coisas a serem resolvidas.
Vem aí o sol e já só penso na Maura.
Mas o que fala mais alto hoje é a vontade de relaxar e pensar em coisas boas. E é o que vai acontecer hoje, em Ovar, com estes meninos a animar a minha alma.
Com amigos por perto, não conheço melhor programa!
Divirtam-se pessoas.

[Tribeland]: free minds come together

7.5.15

Não costumo trazer muitas vezes para aqui o trabalho que faço no Muda de Página, porque aqui eu sou uma blogger que falo de coisas, triviais ou não, que me apetece e só quando me apetece. Nunca quis que este espaço fosse exemplo do que quer que seja para ninguém, porque eu com certeza não o sou e este é, acima de tudo um espaço pessoal.
Manter a minha identidade e diversão nos posts que aqui faço, implica para mim, não seguir grandes regras ou políticas, nem ter de pensar ou planear demasiado para manter um blog.

Mas sinto e sei que poderia haver muita coisa a dizer e acrescentar e que a minha contribuição poderia ser interessante para algumas pessoas.

É por isso com muito gosto, que vos comunico que vou estar numa outra plataforma, a falar de coisas um pouco diferentes das que trago aqui, e com uma companhia que admiro muito.
O blog chama-se Tribe Land, é da Filipa Simões e o grupo de pessoas que vai contribuir com textos, imagens e posts, parece-me muito interessante:

Tenho a certeza que neste espaço vão surgir temas e debates muito interessantes que podem agradar a muitos dos meus leitores e por isso ficam aqui os links para seguirem a Tribo lá na sua terra:
blog
facebook

Blog com design da Lance Collective e do Muda de página.

quando o assunto é sério

6.5.15
Quando alguém que conhecemos tem uma doença, daquelas bem sérias, é normal não fazermos a menor ideia do que dizer.
Há pouco a dizer de facto, talvez algumas coisas a fazer, mas todas elas difíceis de levar a cabo, porque quando alguém que não somos nós está doente, nós temos tendência a reflectir o que essa dor faz em nós, não é sobre nós, mas acaba por ficar a ser, porque temos todos grandes umbigos.

Mas o mais incrível é o que algumas pessoas acabam por dizer. Coisas que não lembram a ninguém, e que naquele momento quando as ouvimos apenas conseguimos fazer aquela expressão de WTF.
Sabemos que as pessoas não fazem por mal, que a intenção é boa, mas há momentos em que apenas apetece espancar alguém.
Por outro lado o silêncio é ausente, se forem pessoas afastadas, tudo bem, vivemos bem sem elas, mas as que são próximas, se fugirem quando um drama acontece nas nossas vidas, é doloroso.

Vi estes cartões hoje no Bored Panda e reúnem algumas das frases que para mim (que já acompanhei durante bastante tempo uma doença terminal na família) fazem sentido. Frases verdadeiras, directas e com algum humor qb.

Estes cartões foram criados por Emily McDowell, uma artista que sobreviveu a um cancro e que diz:
“I created these empathy cards for serious illness because we need some better, more authentic ways to communicate about sickness and suffering”
“The most difficult part of my illness wasn’t losing my hair, or being erroneously called ‘sir’ by Starbucks baristas, or sickness from chemo,” McDowell writes on her blog. “It was the loneliness and isolation I felt when many of my close friends and family members disappeared because they didn’t know what to say, or said the absolute wrong thing without realizing it.” Hopefully, these warm, funny and beautiful cards will help you avoid that same mistake!

uma catálogo para folhear com muita atenção

5.5.15

Há coisas que devem ser partilhadas e faladas e combatidas até à exaustão, esta é uma delas!

"A APAV lança hoje uma campanha de sensibilização contra a violência doméstica. A campanha de alerta, desenvolvida pela agência FCB Lisboa, vai chegar por correio a alguns lares portugueses em forma de catálogo.
O catálogo chama-se “Home” e parece, à primeira vista, um álbum de móveis para venda. Mas na verdade este é um catálogo para folhear de olhos bem abertos, para acordar consciências. O catálogo inclui histórias verdadeiras, traduzidas em estatísticas da violência praticada em ambiente doméstico no nosso país em 2014. A violência doméstica é um problema transversal: afecta sobretudo mulheres, mas também homens, crianças, pessoas idosas. O foco da campanha nos espaços comuns do interior de uma casa de família e em objectos do quotidiano chama a atenção para a proximidade do problema. “Os números neste catálogo precisam de diminuir até 2016”. Eis uma meta clara, em tom de imperativo, como resposta aos dados alarmantes de 2014. No ano passado 48 pessoas morreram no âmbito da violência doméstica no nosso país, entre as quais 43 mulheres.

O catálogo está disponível online - em www.apav.pt/catalogohome2015 - e pode e deve ser partilhado, para lembrar que a violência doméstica pode estar muito próxima.
A APAV, através da sua rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da Linha de Apoio à Vítima (116 006), apoia todas as pessoas que sejam vítimas de crime, prestando apoio jurídico, psicológico, emocional e social.

www.apav.pt/catalogohome2015

ela

3.5.15

Para mim o dia será sempre dela.
Do seu sorriso, da sua força, do seu cheiro.
Tivemos dias difíceis, mas muitos mais dias bons, estar ao lado dela foi sempre tudo o que era necessário, nunca faltou nada, mesmo faltando.
Linda como só ela.
Saudades.