please crush into me

30.11.11








(fotos do blog 365 lucky days)

'dear lucky jackson, 

would you please, please, please, crush into me and stitch me just like you made to all those lovely ladies?
thanks,
sílvia '


hoje ao ler o blog bleubird vintage, deparei-me com a foto da miss james bordada pela incrível artista lucky jackson, do blog 365 lucky days!
já tinha visto esta loja no etsy, mas ainda não tinha conhecimento do projecto 365 (um trabalho novo todos os dias!!!!) e também não tinha visto estes trabalhos com bloggers conhecidas.
bem, eu sou uma blogger, mas não sou conhecida:D quem sabe se o pai natal se lembra de mim e me manda uma carta especial do outro lado do oceano?

fora isso, vale mesmo a pena percorrer o blog de uma ponta à outra, pois são surpreendentes os retratos bordados que esta senhora faz!

é um rapaz de 176 anos...


 
hoje abri o computador e lá estava ele a pintar o muro da google!
era um 'bad boy' que arrebatava corações de meninas bem pequeninas. toda aquela rebeldia e liberdade exerciam em mim um fascínio que me faz ainda hoje lembrar de muitos dos episódios do tom sawyer.
era assim como uma espécie de herói de infância.
hoje faz 176 anos...parabéns tom!

[choose to rob banks]

28.11.11
[choose to rob banks][choose to rob banks]

choose the other side
choose not to worry about money
choose justice by your own hands
choose to work one day per year
choose a challenging career
choose to rob banks


 
(pin 'I rob banks' da autoria de Isabel Marques - small apple tree)

new turban at the shop!

how cool is that?

25.11.11

todas estas ideias e muitas mais no blog 'oh happy day'!

diz que é uma espécie de greve...

24.11.11
greve geral
 
ufa! ainda bem que o pessoal das centrais sindicais está numa de poupança nas tintas e pincéis e que, por isso, resolveram marcar a greve para o mesmo dia do ano passado. é que assim as palavras de ordem podem ser reutilizadas. boa! e a minha foto, tirada o ano passado serve perfeitamente para este post.

estava com esperança que os trabalhadores aqui da fábrica caseira fizessem greve hoje. ia aproveitar para dormir e para por ordem no caos que se acumula à minha volta.
mas não foi bem assim... lá pelas 4.00 da manhã a mais pequena resolveu comunicar-me que hoje ia estar especialmente irritada e que, por isso teria de protestar. é um direito, o que posso fazer. ouvi as suas reivindicações até às 4.45. depois há que interromper o seu protesto silencioso, lá pelas 6.00 para mamar, porque com a barriga vazia não se consegue pensar bem. lá pelas 7.30 resolveu retomar a versão silenciosa e voltou para a cama...vá lá!
pelas 7.45 a irmã, que protestava ruidosamente no quarto ao lado, achou por bem dar nome à sua luta e chamou...a mãe! a mãe, lá foi fazer as tarefas que lhe cabem, se bem que sempre com o protesto em mente, que isto de trabalhar durante a noite e ainda acordar cedo vai contra as leis do trabalho.
8.45 vamos para a escola...funciona normalmente!
pronto, agora sim, vou protestar!
ia protestar, mas um dente gigante está literalmente a saltar-me fora da cara e depois de semanas sem conseguir comer bem, agora estava prestes a deixar de falar. corro para o dentista. por lá, tudo normal...saio passado 10 minutos, sem falar, sem dente e sem protestar!
volto à fábrica caseira, os outros trabalhadores estão de greve, por isso, todo o trabalho continua por fazer. estou a pensar interromper o meu protesto para tratar de alguns assuntos urgentes, como o balde de fraldas com cócó, que não se conseguiu despejar sozinho no contentor.
afinal a trabalhadora mais nova resolveu protestar contra a sua superior hierárquica, diga-se a mãe, e chora alegremente durante horas, com ligeiros intervalos em que se passeia no colo de um lado para o outro.
mas quando isto acabar, juro que vou processar o chefe aqui da fábrica, porque tenho as costas todas partidas e ninguém me deu material de protecção para evitar danos para o resto da vida.
ok, vou protestar... agora não, que é hora do almoço e tenho de dar de comer à miúda, senão o protesto dela torna-se de tal forma ruidoso que acabo por lhe dar direitos que ela nunca imaginou conseguir ter. pronto, já comeu, está de barriga cheia e todos sabem que se fica pesado e é preciso descansar um pouco. queria fazer greve às músicas de embalar que repito mecanicamente, mas não deu. os direitos dela eram demasiado ruidosos.
já está...dorme...
acho que finalmente vou protestar!
acordou...

[choose to be strong]

22.11.11
[choose to be strong][choose to be strong][choose to be strong]

choose to stand up for your rights
choose not to cry
choose to fight an army
choose not to be afraid
choose your own voice
choose to be strong

choose a song to be strong:

[choose not to do mornings]

21.11.11
[choose not to do mornings][choose not to do mornings][choose not to do mornings]
 
segunda-feira de manhã é um momento doloroso para a maior parte das pessoas.
para mim, é uma manhã como as outras, pois apesar de não gostar de acordar cedo, nos últimos 4 anos não tive mais a experiência de acordar a uma hora decidida por mim, ou pelo cansaço do meu corpo.
a escolha de não fazer manhãs, para já não é minha, mas quando for, já sei o que vou escolher:)

na loja está mais um turbante, em azul petróleo e num tecido um pouco mais fino. na parte de trás do turbante está aplicado um pin (que está incluído no preço do turbante) com a frase 'I don't do mornings'. este pin é da autoria da Isabel Marques (small apple tree) que vai participar com outros pins em novos chapéus que estão para chegar.

façam as vossas escolhas e divirtam-se!

esta fotografia não é para meninos...

18.11.11
enquanto andamos nós, bloggers catitas com filhos fofinhos, de máquina em punho pela cidade, a captar as belas fachadas das casas abandonadas e das portas de madeira com os pormenores de arte nova, a pensar em projectos decorativos para espaços urbanos, a gravar as lindas cores do típico modo de vida português, e a pensar como tudo fica tão bem dentro da nossa caixa nikon/cannon e através da nossa lente em modo automático, há por aí outras pessoas, a fazer outras coisas...
com outras pessoas quero dizer fotógrafos, investigadores, mergulhadores na realidade profunda do nosso país. pessoas que não tiram fotografias, acrescentam-nos olhos na cara e neurónios na cabeça. arrepio-me ao ver estas imagens. emociono-me ao pensar nestas vidas. sinto o frio na espinha e a humidade nos ossos. porra pá, esta fotografia não é para meninos.
parabéns ao paulo pimenta e ao josé antónio pinto que nos levam numa viagem pela vida. mas não é a cores, porque aqui, elas não acrescentam nada.

(todas as fotos da autoria de paulo pimenta, retiradas do blog paulo pimenta diários. o texto que se segue é da autoria de patrícia carvalho)


exposição 'na casa de...' - inauguração na fnac do gaia shopping no dia 19 novembro 2011 , às 18.30

[ver vídeo de apresentação]

"Exposição NA CASA DE
Que todas as portas se abram

Há pessoas assim. Capazes de se entregar, durante um ano, a um projecto que — sabem-no — lhes trará uma dor incomensurável ao corpo e à alma. Mas que sabem também que ignorar o que está para lá das fachadas de um casario aparentemente arrumado, virar a cara para o lado e fingir que nada se vê, significaria viver com uma dor infinitamente maior. Por isso, insistem. Empurram portas e saltam muros, abrem janelas e espreitam buracos na pedras. E fazem com que todas as portas se abram, para que nenhum de nós possa dizer, eu não sabia de nada. Eu não vi. Ninguém me avisou. Há pessoas como o Paulo Pimenta e o José António Pinto. Capazes de se comprometerem. Capazes de se entusiasmarem um ao outro na busca do que tem de ser mostrado e empenharem-se para, cada um com a sua arma — o primeiro com a máquina fotográfica, o segundo com a experiência do assistente social —, mudarem um bocadinho, por mais pequeno que seja, da miséria que testemunham. O Paulo recorda que uma amiga costuma dizer-lhe que sabe que não pode mudar o mundo, mas que todos devemos fazer o possível para mudar nem que seja uma vírgula. E ele vai atrás dessa vírgula. De muitas vírgulas. E foi assim, por causa de pessoas como o Paulo e o José António, que durante um ano, Laurinda, Albino, Juliana ou Delfim abriram as portas das suas casas de tristeza, as casas pobres e húmidas que queriam trocar por outras, claras e seguras, mas que são ainda as suas casas. O seu tecto sobre a cabeça. O resultado é um conjunto de imagens e histórias tocantes, que nos mostram tudo sem nunca chegarem a ser intrusivas. Apetece-nos chorar pela fragilidade que imaginamos por trás de uma camisa estendida a secar ou pelo corpo cansado estendido entre lençóis de uma cama demasiado desamparada, encostada a uma parede que se adivinha fria e escorregadia de chuva nos dias de Inverno. Queremos ter esperança, pelos pés de criança que despontam atrás de uma Hello Kitty de vestido de folhos. E quase pedimos para poder partilhar a fé de quem espalha santos e virgens por sítios improváveis. As pessoas habituam-se a tudo. Habituam-se a chamar casa a barracas insalubres. Às gretas nas paredes. Às manchas negras da humidade. A dormirem no chão da cozinha para que os filhos tenham uma cama. Aos fios eléctricos descarnados que se cruzam com a mesa do jantar. À solidão sem palavras. Às vezes, é isso que mais dói. Quando um velho de 80 anos se habituou ao que não devia. A chamar casa ao que não devia ser uma casa. E fica uma raiva imensa, quando chegados aí, quem podia roubar-lhes esse hábito triste e dar-lhes uns dias melhores, não chega a tempo. Felizmente, há pessoas como o Paulo e o José António. E exposições como esta, de onde ninguém sai incólume. E ainda bem que assim é."

Patrícia Carvalho

adeus ao sol

17.11.11
adeus ao soladeus ao soladeus ao sol
 
podia fazer isto todos os dias.
podia partilhar aqui este momento que tenho a sorte de ver.
podia fazer disto uma rubrica diária.
podia ser giro.
podia ser cansativo.
podia se eu fosse sistemática.
podia mas não pode.
podia ser o que é.
podia ter uma música.
podia.

qualidade de vida é...

quando o sol se deita
 
fazer o trajecto escola-casa, casa-escola, junto à linha de mar e ver os mais fantásticos momentos de pôr-do-sol.
saber que abriu na baixa do porto o melhor bolo de chocolate do mundo e preparar-me para o saborear!

handcrafted internet radio

16.11.11

 
'mixed tapes' diz-vos alguma coisa?
aquelas tentativas intermináveis de juntar numa cassete as melhores músicas da nossa vida, para ouvir em repeat no rádio? numa versão mais avançada, 'mixed tapes' para dias de alegria, para momentos urbano-depressivos, para dançar, etc, etc. tenho a certeza que as pessoas da minha geração sabem do que estou a falar!
foi através do blog menina rapaz (uma das melhores descobertas da blogosfera portuguesa para 2011 - obrigada a quem me deixou o link aqui!) que fiquei a conhecer a 'handcrafted internet radio', que é basicamente um sítio onde se fazem e ouvem mixed tapes que depois se podem incorporar 'por aí'!
para quem gosta de ouvir música e de a partilhar com o mundo, esta rádio é um sítio para se visitar!
boas 'mixes':)

to like or not to like

15.11.11
(fotografia do site modcloth)




esta semana que passou foi intensa! nunca imaginei que a minha micro loja pudesse ter uma recepção tão calorosa:)
agradeço a todos os comentários, e-mails, divulgação, palavras de apoio e entusiasmo que recebi nestes últimos dias. acho que o meu novo projecto se identifica naturalmente comigo, é orgânico e por isso não precisa de muito esforço, o que para mim é uma batalha ganha, pois sinto que encontrei o parceiro ideal para o meu blog. estou feliz e por isso cheia de novas e boas energias.
bem, mas este post não é para 'passar graxa' ao pessoal, ou a imagem lá de cima não faria qualquer sentido! é que ando, mais do que nunca, farta do facebook. é um vício pegajoso, é o que eu acho. não quero sair de lá porque sinto que é o único sítio em que me ligo a pessoas que de outra forma nunca 'veria', também porque é através dele que leio e sei de novidades que me interessam muito concretamente. gosto também de acompanhar alguns 'passadores de música' com gostos semelhantes ao meu. mas a verdade é que a maioria do tempo em que por lá passo, não vejo nada de interessante e a expressão que me ocorre frequentemente é 'who cares?'. já fiz o exercício de não o ligar durante uns tempos, e a sensação que fica é a de que estamos por 'fora' de tudo. estranho, muito estranho, porque há pouco tempo atrás não o usava e nunca lhe tinha sentido a falta. é daquelas necessidades que nos são impostas e que se entranham quase sem darmos por elas. ok, eu sei que posso 'limpar' o meu mural de coisas que não gosto, fazer grupos específicos e arrumar a coisa de maneira a ficar mais interessante para mim, mas isso dá-me muito trabalho e consome-me tempo, que é coisa que não quero perder por lá.
no outro dia estava a lembrar-me de uma conversa que tinha tido sobre a utilização intensa de computadores e internet em minha casa, há já alguns anos, e uma quase ausência de televisão. o que para a maioria das pessoas parece estranho. acho que a minha casa, é a única que conheço que ainda não tem daquelas televisões 'fininhas'! na altura eu justificava essa situação dizendo que a televisão era invasiva, obrigando as pessoas a consumir os seus conteúdos e as ideias e palavras daqueles que têm o privilégio de estar do lado de dentro da 'caixa'. por outro lado, a internet é mais livre e independente. somos nós que escolhemos o que queremos ver e ouvir e, temos acesso a um sem número de pessoas e conteúdos que produzem pensamento livre e individual.
pois com o facebook já não é bem o que sinto. às vezes imagino o facebook como se de um espaço físico se tratasse, e nesse espaço está muita gente, com pouco ar para respirar, todos falam alto e de forma autista e quase ninguém ouve nada. tudo isto, acompanhado de uma música muito alta e de milhares de imagens que passam em ecrãs a uma velocidade estonteante.
eu não sei se gosto ou se não gosto. sei que consumo menos, porque ando ocupada numa vida 'física' que me preenche as mãos, o tempo e o coração. gostava de incrementar mais o meu blog e trabalhar a fotografia, e vou fazer disso, a par com o 'choose your own head' os meus grandes objectivos para o novo ano que se aproxima. preciso de concentração e foco, é isso...e um pouco de organização também dava jeito:)

choose your own head

8.11.11
choose your own headchoose your own headchoose your own headchoose your own headchoose your own headchoose your own headchoose your own headchoose your own head

e foi assim que eu escolhi...
escolhi fazer chapéus, gorros e turbantes.
escolhi cores e feitios novos, escolhi experimentar, por em prática ideias, escolhi errar, desmanchar e fazer de novo, escolhi perceber que algumas coisas não funcionam, escolhi procurar novas soluções, escolhi fotografar, escolhi a minha própria cabeça.

escolhi porque gosto e me identifico e por isso cá está a minha nova loja. chama-se 'choose your own head' e está neste momento a meio do seu stock, pelo que nas próxima semanas podem esperar ver por aqui muitas novidades.
agora a escolha passa para esse lado. visitem, comentem, escolham dizer bem, escolham dizer mal, mas escolham.
a loja tem uma página no facebook, que vocês podem escolher gostar e uma newsletter que vai trazer sempre as novidades, promoções e ofertas.

esta apresentação foi inspirada neste cartaz e por isso cá fica a música, para saltar e abanar a cabeça, seja qual for a escolha que fizeram para hoje...

freeze

7.11.11
freeze
 
este post serve como um registo histórico. na história da minha vida. serve para deixar escrito, num sítio público e que várias pessoas possam testemunhar que, há momentos da minha vida em que eu sou perfeita e completamente feliz, no mais cor de rosa dos cenários possíveis.
são momentos muito curtos, que acabam com qualquer outro pensamento que interrompe essa breve sensação.
serve para que nos dias em que ofendo a vida e chamo nomes menos próprios à sua mãe, possa ler as minhas palavras sobre o que realmente importa.
para que nos momentos em que me parece que não chego a lado nenhum na vida, me lembrar que o sítio é este e que não há melhor para onde ir!
para que as minhas filhas e o homem da minha vida, daqui a muitos anos quando eu já cá não estiver ou estiver completamente senil possam saber isto:

wall wisdom

6.11.11
15/365as pessoas somos nòs:)sorri estás a ser manipulado (wall wisdom é um grupo do flickr criado por rita cordeiro. as fotos pertencem respectivamente a noussnouss, tuna bites, Jo RS, Jo RS, catarina clemente♡)


as cidades estão carregadas de mensagens nas paredes, no chão, nas portas e nos postes. se por um lado lhe chamamos de lixo visual, elas têm hoje mais do que nunca um poder mágico. o poder de surpreender, de acordar, de gritar algo à consciência das pessoas. o que é engraçado é que, pelo menos a mim, por vezes parece que estas frases foram lá deixadas mesmo para eu as ler num determinado momento da minha vida. é daquelas situações em que lemos aquilo que precisamos de ouvir. e quantas vezes nos provocam uma gargalhada ou um sorriso na cara? ou, por outro lado, nos fazem baixar o olhar e desejar não sermos vistos ou observados?
e viva os poetas em cima do joelho!

this is all about style

3.11.11



































(fotografia original de 'o alfaiate lisboeta')


esta é, para mim e sem sombra de dúvidas, a melhor foto do alfaiate lisboeta desde o início do seu blog. esta rapariga personifica uma noção de estilo com personalidade e beleza. linda!

go do something

2.11.11
go do something
 
ando a trabalhar num projecto novo que vai aparecer por aqui muito em breve. nunca na minha curta existência de vida pensei e concretizei algo com tamanha rapidez. porque o escolhi simples, pessoal e objectivo. assim sem muitas merdas decidi fazer aquilo que gosto e me apetece com os recursos que tenho. não deixo de ter aqui uma vida pendurada à espera de soluções e sei que outras coisas se seguirão, mas o gozo já cá está.

estou farta das discussões de café sobre o estado do mundo e a imoralidade dos outros e a injustiça global. está tudo louco, é um facto, mas as lamentações e o apontar dedos à 'treinador de bancada' é algo que me mexe com os nervos. admiro as pessoas que se envolvem, que se preocupam com a política de um ponto de vista comunitário e local e tentam mudar as coisas. eu não sou dessas pessoas, mas acho que devia ser. e estou a pensar em mudar isso.