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shopping @ etsy

14.11.13
shopping@etsy. Hoje no blog www.silviasilva.comshopping@etsy. Hoje no blog www.silviasilva.comshopping@etsy. Hoje no blog www.silviasilva.comShopping@etsy. Hoje no blog www.silviasilva.com
Quem me conhece, sabe que sou detentora de uma boa colecção de roupa antiga (anos 60/70), com algum destaque para os casacos. Alguns da minha mãe, outros que fui comprando ao longo dos anos.
O primeiro comprei-o ainda na adolescência, no Porto, e a minha atenção para lojas de coisas velhas ou roupa em segunda mão, sempre foi grande e nunca mais parou.

Hoje em dia, já não compro muito em lojas, porque acho que o 'vintage' está demasiado inflacionado e porque a década de 80 já está em força nessas lojas e para mim, é uma época que em termos de cortes e materiais me interessa muito pouco. As compras online passaram a ser prática corrente e tenho encontrado verdadeiras pérolas por esse mundo fora.
Já recebi alguns contactos de pessoas que me perguntam quais a lojas onde compro, como faço para ter a certeza que fica bem, se não tenho receio, etc, etc. Nesse sentido, resolvi fazer um post com algumas das minhas sugestões para quem quer comprar roupa (ou outras peças) online.

1. Compro essencialmente no etsy. Também já comprei no e-bay, mas sinto que o etsy tem uma melhor oferta e por isso prefiro pesquisar por lá.
2. Não tenho lojas preferidas. Conheço algumas, mas não compro pela loja, mas sim pela peça.
3. O mais importante para encontrar boas peças, é fazer boas pesquisas, perceber quais os nomes ou expressões que se usam em inglês para determinadas peças. Por exemplo, sabiam que as cortinas pequenas se chamam 'coffee curtains'?
4. Há que ter alguma paciência. Pesquisar por prazer, não estar stressada porque se quer encontrar algo.
5. Verificar o vendedor: sinais como a qualidade das fotos, o nº de vendas, as críticas são essenciais para mim. Quando vejo uma peça numa loja etsy que eu percebo que o vendedor é profissional, ou seja, muitos deles têm loja, sinto-me mais segura do que a comprar a um vendedor pessoal que tirou a foto no jardim, desfocada e com a peça toda engelhada.
6. Contacto o vendedor e digo que estou interessada e faço várias perguntas sobre as peças, incluindo sobre a existência de defeitos e sinais do tempo, sobre custos de envio, etc. Muitos deles chegam a reservar enquanto eu me decido e até me fazem descontos:)
7. As medidas: comparar sempre com uma peça do nosso armário que seja semelhante. Até hoje todas as roupas que comprei me serviram. Todas.
8. Há coisas que pura e simplesmente nunca compraria: sapatos, camisolas ou t-shirts, calças, vestidos demasiado estruturados.
9. Nunca invisto demasiado dinheiro numa peça. Por vezes vejo casacos de que gosto muito, mas que nem considero pelo preço. Tento sempre encontrar uma peça que me pareça de boa qualidade e cujo preço eu considere razoável para mim.
10. Não vale a pena pensar em devoluções.
11. Geralmente compro a vendedores dos EUA ou países nórdicos, costumam ter as melhores peças.
12. Segurança e à vontade: já não fico nervosa se as peças chegam ou não, têm chegado sempre. Isto são roupas e peças em segunda mão, têm sinais do tempo, e eu sei que não me incomodo que o meu casaco de pele tenha umas marcas no ombro, nem penso nisso.
13. Há coisas que não se encontram em mais lado nenhum, como por exemplo o casaco de pele cor de rosa que vêm na foto de cima. Um achado! Mesmo.
14. Para mim isto não são apenas compras, são uma colecção. Não compro apenas porque acho que me vai ficar bem, mas porque aprecio a peça em si, o material, os padrões, os cortes, etc.
15. Já me aconteceram coisas que não esperava, como por exemplo, a pele do casaco amarelo que está na foto, é super fina e sensível e qualquer pinga de água fica manchado. Uso-o menos, como é óbvio, mas continuo a gostar dele.
16. Nas peças de roupa de tecido, como vestidos ou saias, quando os recebo, lavo sempre muito bem e faço um reforço das costuras que geralmente pela idade já estão frágeis.
17. Não é o mesmo que ir a uma loja  e escolher algo, experimentar, tocar, claro que não, mas é um mercado muito mais vasto do que qualquer loja nos pode oferecer e é um acesso a peças muitas delas únicas.
18. Adrenalina.

E pronto, é isto, se tiverem alguma questão e quiserem deixar aí na caixa de comentários terei todo o gosto em responder.


yellow and vintage

30.5.12
yellow and vintage

E eis que quase 2 meses depois chega o carteiro com o resultado das minhas investidas no mercado vintage online. Repito, quase 2 meses depois!!!! É preciso ter estômago e paciência.
A isto é o que se chama 'slow shopping'. Mas um casaco de pele, anos 60 e amarelo vale bem a espera!

Muitas vezes me perguntam como é que eu consigo comprar coisas em segunda mão e pela internet. Ora, não sou nenhuma especialista, mas posso deixar-vos aqui algumas das minhas dicas.

- Eu costumo comprar sempre nos mesmos sítios, etsy ou e-bay. Principalmente no etsy pois é onde aparecem coisas mais interessantes e mais seleccionadas. Para além disso, os vendedores parecem-me de mais confiança;
- Pago sempre com paypal;
- Posso comprar em sites especializados, mas geralmente os preços não são convidativos;
- Nunca compro por impulso. Vejo e revejo muitas vezes a foto e geralmente faço perguntas ao vendedor;
- Para comprar peças em segunda mão é preciso não ter qualquer problema em vestir algo que já foi usado por outros. Por isso, para quem fica impressionado pela história da peça ou a pensar quem a usou e isso incomoda, mais vale desistir. O vintage não é para essas pessoas;
- Nunca compro sapatos, t-shirts e calças.
- Compro casacos, vestidos e acessórios. Sempre coisas cujos modelos eu sei de certeza que me ficam bem;
- Comparo as medidas da peça com outras roupas que me assentam bem para não falhar no tamanho;
- Atenção que as peças vintage geralmente não podem ser devolvidas;
- Só compro peças dos anos 60 e 70;

Este tipo de compras só faz sentido para quem valoriza o facto de a peça ser antiga, quem diferencia um corte específico ou gosta de peles já usadas. Para as pessoas que apenas procuram uma peça gira, e que tanto faz ser da Zara ou ser dos anos 60, então acho que não compensa. Se bem que a Zara não vende casacos de pele amarelos, pois não? É este tipo de exclusividade que se procura no vintage. São peças únicas, irrepetíveis e com um estilo muito próprio que por mais imitado que seja, nunca vai voltar a ser o mesmo.
Para mim, conjugar roupas actuais com uma qualquer peça vintage é o toque essencial para a exclusividade, seja numa jóia, numa carteira ou num casaco. Não pretendo andar por aí vestida à anos 60, a imitar uma qualquer 'MOD girl', não é esse o meu objectivo. Visto-me com roupas actuais, perfeitamente normais, mas quando lhes acrescento um destes casacos, ou o meu anel preferido, ou vou para a praia com uns calções às flores anos sessenta, tudo muda. É outro campeonato, só sabe quem aprecia porque também lá joga:D

Na decoração o princípio é o mesmo, na minha casa tenho um móvel do IKEA amarelo ao lado de um sofá holandês dos anos 60 resgatado ao lixo com uma mesa de apoio do emmaus de 5 euros. Para mim é a combinação perfeita. Se bem que, para recuperar o sofá do lixo, forrando de novo e arranjando as molas, gastei mais dinheiro do que num novo. Mas ainda assim prefiro.
Como prefiro ter dado 70 euros por este casaco em vez de um par de sapatos novos ou várias t-shirts de uma cadeia qualquer. São opções. São modos de estar.

Bem, peço desculpa pela foto pobrezinha lá de cima, o casaco merecia melhor, mas o estado das coisas por aqui é este mesmo, à pressão e sempre a andar, para além de todas as outras fotos terem ficado ainda piores. Temos momentos, não é?

Happy vintage shopping!


chegou!

12.1.12
chegou
 
já cá estão as tatuagens tattly!
por 5,5 euros voou lá do outro lado do oceano, este envelope com 6 tatuagens 'workisnotajob' e ainda uma oferta do mailchimp 'lovewhatyoudo'.
agora, resta-me esperar por dias mais quentes para escolher o melhor momento para estrear o meu acessório.

ps: entretanto escrevi mais um artigo no trendalert, para quem quiser espreitar, está aqui.