dos limites da privacidade

26.4.12
dos limites da privacidade

De acordo com Eric Hughes, "privacidade é o poder de revelar-se seletivamente ao mundo." (via wikipedia).

Na internet, mais especificamente nos blogs e nas redes sociais, este é um conceito que todos dizem dominar. Todos achamos que só falamos do que queremos, que não publicamos as fotografias que não gostamos, que mostramos apenas aquilo que selecionamos como público. Mas será assim mesmo?
Quando o Facebook explodiu uma das coisas que mais me chocou foi a diferença entre as presenças online em blogs e as mesmas presenças online no Facebook. Tornou-se uma definição de privacidade completamente diferente, e a determinada altura parecia que no Facebook estávamos menos expostos do que nos nossos blogs. O que, na minha opinião, não é de todo verdade.
Por outro lado, nos blogs, quando escrevemos artigos de opinião, percebemos que as nossas palavras podem ter ecos diferentes em diversos leitores e que, muitas vezes, essas mesmas palavras/imagens serão utilizadas como exemplos bons e maus da expressão dos outros. E esta nossa opinião e imagem, que pode tantas vezes ser distorcida é nossa porque somos seus proprietários, ou a partir do momento que a publicamos online deixamos de ser os seus donos e temos de aceitar as suas variabilidades quando vistas e interpretadas por outras pessoas?
Uma fotografia pessoal pode ser encarada como uma forma de vaidade, de auto-promoção, de falta de gosto, pode chatear muita gente e agradar outras tantas pessoas.
A verdade é que as estatísticas revelam que são as fotografias pessoais e os posts de opinião que mais impacto têm na blogosfera.

Tudo isto são opiniões. Já não são privadas porque as coloquei aqui. Mas deixei outras que, para mim, fazem parte deste limite de privacidade que tento não ultrapassar. Mas esta sou eu. E vocês? Qual é o vosso limite de privacidade nos vossos blogs e nos murais do Facebook? Gostam de sentir que fazem parte da vida privada destes milhares de contactos virtuais que temos na rede? Os chamados amigos, seguidores, leitores. Pessoas que não conhecemos de carne e osso, mas às quais nos sentimos tantas vezes mais próximos do que dos nossos amigos da vida, com os quais não trocamos o mesmo número de opiniões e muitas vezes não temos os mesmos interesses em comum. E será que as ideias e imagens que seguimos atentamente na rede correspondem de facto a uma pessoa de carne e osso? Mas...será que isso realmente importa? O que interessa no conteúdo virtual não é ele mesmo? Quem o escreve e a quantidade de 'verdade' que deita cá para fora será assim tão importante para nós? O que realmente interessa proteger?
Onde está a linha entre o privado e o público na rede e onde começa e acaba a verdade e a ficção?

Este é um post propositadamente confuso. É para pensar, mas também é para comentar. Por favor deixem aqui as vossas opiniões, sem grandes filtros nem grandes pesquisas, apenas o que pensam e sentem sobre isto. A ideia é fazer um novo post com algumas das vossas opiniões sobre o assunto e tirar algumas conclusões, se é que isso é possível!

Conto com as vossas opiniões. Tenham um óptimo dia!


(Este é um post partilhado aqui e no Quarto de Mudança. A recolha de opiniões será feita em ambos os blogs, no facebook ou através de e-mails que nos enviem. Obrigada.)

15 comentários:

  1. Realmente é tudo muito subjectivo. Além do site onde exponho os trabalhos. Tenho um blogue pessoal onde antes partilhava os passos importantes da minha vida, quem me conhece pessoalmente dizia que eu ali partilhava a minha vida toda!... Na altura em que me separei do meu namorado e num acesso de raiva apaguei todas as publicações porque não queria que me lembrar dos 4 anos ali publicados. Agora faço breves aparições... Um pouco mais em respeito a quem me seguia e comentava, mas sou muito breve nas minhas palavras. E publico apenas uma foto (normalmente da minha autoria) de paisagens por onde passo ou... Da minha gata.

    O Facebook uso-o básicamente para promover a minha página e de vez em quando publico umas fotos dessas mesmas paisagens só para dizer que "estou viva" neste mundo virtual. Mas descobri uma aplicação no iPhone que me viciou e aí sim, partilho a "minha vida" em fotos. Falo do Instagram.

    Tendo em conta que com a separação, fui viver para uma casa sem internet. Até acho que continuo muito activa neste mundo virtual, onde já conheci pessoalmente pessoas fantásticas que de outra forma nunca teria conhecido.

    Não sei se contribui para a opinião "global" mas aqui fica o meu contributo que penso que também seja um pouco confuso ;P

    Beijinhos ;P

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  2. Muito lentamente, começo a perceber que tipo de intervenções devo reservar para cada uma das plataformas da net. Algumas são determinadas pelo tipo de plataforma (links para o twitter, reflexões mais pessoais para o blog, "bocas" para o facebook,...), mas ainda estou muito verde e confesso que fico um bocado perdida com todas as possibilidades de interagir e opinar. Os blogs parecem-me configurar mais um espaço de auto-retrato, mais poético, auto-referencial,... Já no facebook fico um bocado surpreendida com a pobreza de algumas intervenções e tenho a sensação que se trata de um registo a que todos ainda nos estamos a habituar. Não seremos como os americanos, bem mais inclinados a exporem-se sem grandes pudores (aliás, muitas das reflexões sobre a privacidade que são feitas nos media estrangeiros são condicionadas por esta forma de estar que me parece ser bastante diferente da nossa). De resto, parece-me que mesmo na vida real todos nós protegemos de uma forma ou de outra a nossa privacidade, o que me parece muito bem. Não é a profundidade da exposição que conta, mas a forma da exposição...

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  3. Para mim é pouco importante essa linha divisória entre verdade e ficção, porque ela existe em todos os campos da nossa vida, não só no virtual. Nós somos/vivemos, sempre, em função do que esperam de nós. No trabalho temos de ser assim, socialmente assado e em casa cosido. Por isso é natural que virtualmente criemos mais uma "personagem".
    Isso nota-se mais nos blogues, por ser um espaço mais dado à reflexão, parece-me. O facebook é uma coisa mais estranha, é uma espécie de janela para a rua, que abrimos quando nos apetece, para ver quem passa. Com a vantagem de podermos ver sem ser vistos, ao contrário dos janeleiros da vida real (e vida real é um conceito que também tem muito que se lhe diga).

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  4. sinto que encontro nos blogs muitas partilhas que me interessam. não sei se a pessoa é mesmo isso que partilha, mas sei que o que ela partilha me inspira. ela até pode nem ser tanto aquilo, mas pode querer ser aquilo e isso já me parece um bom motivo para partilhar. há algum tempo que leio blogs e também prefiro ver os que deixam ver apenas um pouco da sua vida pessoal, mas há que saber fazê-lo de forma discreta e bonita. nas redes sociais sei que se perde muita da essência que para mim existe nos blogs. e pronto o meu comentário tb parece um pouco confusa. mas talvez tb seja a minha atitude para com o mundo virtual.

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  5. Para mim são coisas diferentes... O blog é o que penso, o que sou. Relativamente anónimo embora com o tempo e com o contacto que vais estabelecendo com as pessoas se vai perdendo o anonimato.
    O fb é uma coisa mais ligeira, onde se contam as novidades que realmente não interessam. Ou até podem interessar por serem aquelas coisas de nada que se diria a qualquer amigo. Muito menos privado mas também mais frívolo. Pelo menos é assim que o uso e vejo.
    Mas honestamente, mesmo que não estejamos em nada disto, a privacidade já não é o que era. Algo que se diga a alguém pode passar a ser imediatamente sabido do outro lado do mundo. A questão passa a ser controlarmos aquilo que queremos dizer e o que queremos que se saiba.
    E depois há mais uma coisa que não podemos esquecer. Com a mobilidade mundial dos últimos anos, os amigos espalham-se pelo mundo. E estes programas são uma boa maneira de nos mantermos em contacto. O resto? Tento não me preocupar muito. Até ao dia em que tiver algum sarilho, claro...

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  6. é exactamente a minha reserva de privacidade que me leva a hesitar em publicar opiniões pessoais em resposta a provocações como esta ;) Mas claro que eu não tenho blog. Suponho que qualquer pessoa expõe aquilo que a deixa mais confortável. Se em muitos casos pode ser o avatar perfeito que a pessoa gostaria de ser (embora na verdade, não aja como apregoa), noutros, poderá azo a que possam expôr o que de mais íntimo e sincero têm de si. A grande vantagem, é que são sempre livres para escolher.

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  7. Privado ou público; verdade ou ficção. A 'vida' digital trouxe-nos uma série de desafios que, na maioria dos casos, nem nos apercebemos que existem, acabando inadvertidamente por cometer erros. Na minha forma de ver o problema que tão bem nos colocas, existem meios diferentes onde nos sentimos e comportamos de forma diferente. Um blog é um projecto que pode ser pessoal ou profissional para o qual definimos (ou convém) um conjunto de regras que nos permitirão construir a nossa 'história', aquela que consideramos ser-nos favorável. Uma rede social como o facebook (as outras não contam) pode tornar-se perigosa, facilita a partilha, facilita o gosto e o comentário. Diria que no facebook temos 'o coração na boca' e no blogger somos mais racionais e cuidados. E acho que é daqui que surgem as incongruências entre o ser e o parecer. Quando constróis uma 'história' no teu blog que tem pouco a ver com aquilo que tu realmente és, vais criar confusão. O facebook parece-me a bancada num jogo de futebol, pode ser emocional e é aí que surgem os verdadeiros eus. Como se diz por aqui 'o cu não dá com as calças!' e isso nota-se.
    O que é público e privado? Tenho muitas dúvidas que ainda se consiga dominar isso. O que acho é que a inacreditável quantidade de informação que circula e nos passa pela frente está a fazer com que o nosso cérebro se torne um poderoso filtro de informação. Acho que aquilo que facilmente consideraríamos como privado, mesmo que seja publicado, passa rapidamente ao lado e mesmo que tendo alguma relevância momentânea acabará rapidamente por desaparecer. O ser humano está a ser bombardeado com informação e tem mais o que fazer.
    Há criminosos! Pois há, mas sempre os houve.
    [comento aqui porque ninguém comentou no nosso quarto de mudança :)]

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  8. Realmente esta temática também me dá que pensar. Estou ligada ao facebook todo o dia de trabalho e vou consultando 3 ou 4 vezes por dia. Pensei desde o inicio ser criteriosa nas "amizades" porque muitas das pessoas com que me cruzo são no contexto profissional e apesar de trabalhar numa área onde há muita informalidade não me apetece que um cliente ou colaborador leia coisas sobre os meus filhos ou a minha vida. E por isso acabo por partilhar e escrever muito pouco sobre a minha vida pessoal e familiar divulgando apenas coisas que acho interessantes ou dando a minha opinião sobre determinados assuntos. Neste caso acho o facebook engraçado porque acabamos por estreitar ligações com certas pessoas por partilharmos opiniões ou interesses. Os meus "amigos" do facebook podem conhecer-me um pouco melhor pois cara a cara não andamos a dizer "ola sou a maria e concordo com a legalização do aborto" ou "olá, tudo bem, adoro o chico buarque e os filmes do woody allen". E estes pormenores formam a pessoa que sou e que nem sempre consigo mostrar. Mas acho algumas formas de estar no mundo virtual muito ocas, fúteis e sem sentido. O comentário já vai longo... mais tarde escrevo outro sobre os blogs.

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  9. Olá!
    Eu continuo a achar que as pessoas só sabem de nós aquilo que nós queremos que elas saibam.
    Tenho facebook e tenho blog. E apesar de o meu blog ser muito específico, e não dar tanto aso à exposição em demasia da minha vida privada, tudo depende do grau de intimidade que eu quero que os leitores tenham comigo. No blog eu posso dizer do que gosto e do que não gosto. Em termos de comida (que é do que trata o blog) mas também no que se refere a música, a decoração, ao tempo, a moda,... e por aí em diante! Se as pessoas ficam a conhecer-me? Se calhar ficam a conhecer-me um bocadinho... que sou gulosa, que gosto muito de comer ( :) ) que gosto de azul e cinzento e branco... que gosto de cozinhas e tecidos e coisas para a casa,... que gosto de mau tempo... mas não passa daí! Não sabem se sou casada, se tenho filhos, se vivo sozinha ou acompanhada... mas será que isso ía interessar a alguém?? Se calhar ia, aos mais curiosos e aos que gostam de espreitar a vida dos outros (acho que todos gostamos um bocadinho), mas isso ia trazer alguma mais-valia a um blog que apesar de se querer caseirinho quer apenas ser uma montra do que faço e que tenho para oferecer?? Não me parece!
    Quanto ao facebook, a história é mais ou menos a mesma. Tenho dois perfis, um pessoal e outro do blog. Este último pretende apenas divulgar os meus produtos e o que vou escrevendo no blog. O pessoal só está aberto aos meus amigos, só adiciono pessoas que realmente conheço e mesmo assim penso sempre 3 vezes antes de escrever ou partilhar seja o que for, exactamente pelo que escrevi no início deste comentário: sobre mim, as pessoas só sabem o que eu quero que elas saibam, e respeito muito a minha privacidade.
    Espero ter contribuido de uma maneira positiva para esta tua discussão.

    Beijinhos,

    Maria Leonor

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  10. A este propósito:

    http://static.someecards.com/someecards/usercards/1313897240072_6858395.png

    De qualquer forma, acabo por não partilhar no facebook aquilo que de realmente extraordinário e bom acontece na minha vida. São sentimentos e acontecimentos demasiado pessoais, que não iriam interessar aos meus "333 amigos", e que não me interessa que os meus "333 amigos" conheçam.

    Também não gosto de escrever que vou a este ou àquele evento, tenho sempre o pensamento delirante de que alguém pode aproveitar para assaltar a casa na minha ausência!!!

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  11. o meu blog nasceu em 2005, no ano em que decidi ir viver para os alpes franceses. foi numa tarde escura de outono de frente para as montanhas de val d’isere que abri essa pagina. foi a forma que encontrei de dar noticias às pessoas que faziam parte da minha vida e que, de repente, estavam a 2000km de distância de mim… 7 anos depois continua a ser assim. o meu blog sou eu. continuo a contar coisas que fazem parte dos meus dias. é intimo, sim, mas nao é transparente.
    quanto ao facebook, sirvo-me dele para coisas rapidas, um pensamento, um estado de espirito, uma duvida, às vezes também partilho algumas coisas, mas gosto sobretudo de saber dos outros e o que se passa fora do lugar onde vivo… no fundo, acho que uso o facebook mais para saber o que se passa fora dos meus dias e uso o blog para contar o que vai dentro dentro deles.

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  12. Bem ou mal certo é que exponho muitas vezes fotografias de família na minha página do facebook. Sobretudo da minha filha. Assim de repente sou capaz de ser assaltada por uma onda de "medo", receio vá! Sempre que pretendia colocar uma foto da nossa filhota perguntava-lhe o que achava disso (ele nem sequer tem fb!) e acabávamos por concordar que não seria problema (tb contemplo apenas pessoas amigas e "conhecidas". N tenho por hábito aceitar pedidos de amizade de quem não conheço)... já no blogue nunca publiquei fotos com os rostos. Penso que é mais acessível, mais aberto, mais "universal", diria.
    Público ou privado?! O fb é um vício mais privado, o blogue um vício mais público. E mesmo tendo esta ideia reconheço que por vezes passo além do que deveria em descrições pessoais, experiências, etc...no meu blogue. Há dias o meu marido pediu mesmo que moderasse o que escrevo (no blogue) pois dou ideia de que ganho dinheiro com aquilo, ao pormenorizar situações da minha vida diária/pessoal. E tem razão. Mas eu gosto de escrever e gosto muito de receber o feedback de quem lê e tb reconheço que é partilhando experiências e situações pessoais, passando muito pela publicação de fotos, que alcanço um maior nº de visitas e desta forma aumento a minha auto-estima no que ao blogie diz respeito.
    Não devo ter colaborado muito para o tipo de texto que pretendes escrever acerca de privacidade na blogosfera, mas era isto que me apetecia dizer: gostava de me controlar mais com as exposições, mas o que é certo é que é mais forte que eu e qd dou por isso já escrevi, já guardei e já publiquei!

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  13. Sílvia,
    comecei por escrever aqui a minha opinião acerca do que lançaste, mas como estava a alongar-me demasiado preferi deixar o "comentário" num post ali ao lado. Se achares que tem interesse estás à vontade para reciclar dali outro ponto de vista.

    http://perdi-o-fio-a-meada.blogspot.pt/2012/05/partilhar-ou-nao.html

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  14. Olá.
    O que eu penso acerca deste assunto é que já se perderam alguns (Muitos) limites da privacidade, especialmente no que se refere ao Facebook. Claro que cada um sabe de si e cabe-lhe, também, decidir até onde deve expor a sua vida. Eu, muito sinceramente, sou muito pouco dada a manifestações da minha vida pessoal no Facebook. Quer em imagens, quer em conversas. Limito-me ao básico e apenas deixo saber ao público aquilo que, a meu ver, nada tem de íntimo ou pessoal. Quanto ao blogue, e esta foi uma das razões porque o criei, é onde me exponho tal como sou. Em palavras, em imagens, através de músicas que têm muito a ver comigo. Nunca me mostrei fisicamente e, por enquanto, não conto fazê-lo. Mas o blogue é o lado que não mostro nem sequer a quem me é mais próximo ou que comigo lida diariamente. Mas lá sou EU e, apesar de manter a minha imagem "física" escondida.

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  15. Olá, este post é muito bom, ajudou-me a perceber o meu comportamento online.
    Já tive vários blogs, o primeiro deles coleccionou vários inimigos, faleceu e com ele nasceu uma nova determinação: criar mais blogs e nunca mais tratar um blog como um diário, pelo menos não literalmente. Os outros blogs também foram morrendo por falta de leitores e agora mantenho um para o meu alter ego, a mrs crafting.
    No facebook a minha presença também foi amadurecendo. Logo após os primeiros meses de facebook comecei a sentir que estava numa corrida. Era ridículo. Na segunda feira toda a gente postava fotos do fim-de-semana e quem não postava nada sentia-se como se não tivesse feito patavina.
    Depois de ir a um concerto não bastava dizer "estive lá", tinha de o provar com uma foto no facebook. Férias, amor, filhos, parecia que nada existia se não levasse um like em cima.
    Então percebi que não queria fazer parte disso. As minhas memórias não são para ser reduzidas a um post. E os meus afectos não são para ser avaliados pelo número de likes que coleccionam.
    Ás vezes coloco uma foto, uma música, mas evito usar legendas. Hoje em dia o meu mural é cada vez mais um reflexo das coisas que gosto e o dos meus amigos também. Foi assim que encontrei este blog.

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